terça-feira, 24 de novembro de 2009

Quatro casamentos e um funeral.


"Parem todos os relógios. Desconectem o telefone. Impeçam o cão de latir com um suculento osso! Calem os pianos, e, ao som de tambores rufando, tragam o caixão. Que venha o cortejo. Deixem os aviões voarem no céu, escrevendo a mensagem: "Ele está morto". Ponham laços de crepom no pescoço das pombas. Que os guardas de transito usem luvas pretas de algodão. Ele era meu Norte, meu Sul, meu Leste e Oeste, a minha semana de trabalho e o meu domingo, meu meio-dia, minha meia-noite, minha fala e minha canção. Achava que o amor ia durar para sempre. Eu me enganei. As estrelas não são necessárias agora. Desliguem todas. Embrulhem a lua e desmanchem o sol. Esvaziem o oceano e limpem a mata, pois nada mais vale a pena".

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